Apontado pela indústria de cinema e da música como um contêiner de conteúdo ilegal, o Btjunkie dá sequência ao fim de sites similares ao Megaupload, fechado no mês passado pelo FBI acusado de pirataria.
Ao acessar o site do Btjunkie (btjunkie.org), uma mensagem no fundo azul alerta aos usuários que "este é o fim da linha". Sem promessas de voltar, o fundador do site ao TorrentFreak que uma ação judicial contra sites de compartilhamento de arquivos teve papel importante na notícias que deixou seus usuários pasmos.
"A decisão não foi fácil, mas nós optamos por fechar o site voluntariamente", diz o aviso.
A promotoria descreveu o caso como "um dos maiores processos criminais sobre direitos autorais" já coordenados governo dos EUA. Os usuários do Btjunkie tiveram o acesso a todos os seus arquivos suspensos, para sempre.
Se defendendo de acusações sobre pirataria, o site alegou na breve mensagem que chegou a hora de desistir de algo que já foi um projeto de vida. "Temos lutado por anos pelo direito de nos comunicar, mas é hora de seguir em frente", publicou.
Autoridades americanas têm perseguido donos de site de compartilhamento de arquivos, como o Megaupload, que foi tirado do ar no dia 19 de janeiro por manter arquivos considerados ilegais, que não respeitam os direitos autorais.
Seu fundador, Kim Dotcom, e outros três executivos da companhia foram presos na Nova Zelândia. O chefe do grupo aguarda extradição para os Estados Unidos e é acusado de causar US$ 500 milhões de prejuízo com a cópia ilegal de arquivos protegidos por direitor autorais. Já o Filesonic, dias depois, preferiu não fechar mas desativou suas funções de compartilhamento de arquivos, sem dar explicações.
Na sequência, a Suécia ratificou em 1º de fevereiro a sentença de prisão contra fundadores do Pirate Bay e o grupo foi condenado ainda a indenizar as indústrias fonográfica e do cinema em 46 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 6,5 milhões).
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