Pesquisadores alemães batem novo recorde ao criar um campo magnético de 91,4 teslas, superando o recorde anterior de 89 teslas dos Estados Unidos.
Para se ter uma ideia dessa força, o campo magnético da Terra possui 0,00005 tesla.
O feito foi alcançado no dia 22 de junho, no Helmholtz-Zentrum Dresden-Rossendorf. A equipe liderada por Sergei Zherlitsyn criou uma bobina de cobre de 200 quilos que, ao ser atravessada por uma corrente elétrica, gerava esse enorme campo por alguns milissegundos.
A importância de um campo magnético dessa magnitude é que, quanto mais poderoso ele for, mais precisamente os cientistas poderão examinar algumas substâncias, como aquelas usadas para componentes supercondutores.
O problema é que é extremamente difícil criar um dispositivo capaz de gerar este campo, pois a presença do magnetismo influencia a corrente elétrica, tentando empurrá-la para fora da bobina. A 100 teslas, essa força seria igual a 40 mil vezes a pressão do ar e faria a bobina estourar.
Para contornar o problema, os pesquisadores usaram uma espécie de colete, feito de material a prova de balas, para revestir o aparelho. Inicialmente, eles conseguiram criar 50 teslas de corrente – e então partiram para uma inovação. Criaram uma segunda bobina, com 12 camadas de cobre, ao redor da primeira; ela foi capaz de gerar outros 40 teslas – e assim bater o recorde.
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