terça-feira, 21 de junho de 2011

Jato Hipersónico!

A maquete do jato hipersônico ZEHST apresentado pela EADS no Paris Air Show 2011.
O consórcio aeronáutico europeu EADS, proprietário da Airbus, apresentará no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget (norte de Paris), que começa nesta segunda-feira, o projeto de um avião supersônico capaz de unir a capital francesa e Tóquio em duas horas e meia, frente às 11h atuais.

Por enquanto, o fabricante mostrará apenas a maquete do futuro avião, que pretende disponibilizar para voos em 2050 e que será capaz de alcançar os 5 mil km/h, quatro vezes mais do que a velocidade do som, com baixas emissões de gases poluentes, graças à utilização de biocombustíveis, segundo os detalhes do protótipo revelados neste domingo pelo jornal ‘Le Parisien’.


Outra visão do projeto futuro ZEHST da EADS.
O avião promete ser uma das estrelas do Salão de Le Bourget, o evento bienal que reúne no norte de Paris os principais nomes do mercado aeronáutico.
Segundo o EADS, o novo supersônico, cuja maquete será apresentada oito anos depois que o Concorde, o último projeto de aparelho comercial capaz de romper a barreira do som, deixou de voar, poderá transportar entre 60 e 100 passageiros, contra os 120 de seu antecessor.
O jato hipersônico ZEHST (Zero Emission HyperSonic Transportation), apresentado pela EADS, durante o Paris Air Show.
Batizado como ZEHST (Zero Emission HyperSonic Transportation), o avião pode se transformar no ‘padrão das companhias em 2050?, afirmou o responsável de tecnologias e inovação do EADS, Jean Botti, ao ‘Le Parisien’.
O jato hipersônico pode efetuar voos entre Paris e Tóquio em 2 horas e meia.
Além de sua extraordinária velocidade, o dobro da atingida pelo Concorde, os responsáveis do projeto destacam seu baixo nível poluidor, proporcionado pela utilização de biocombustíveis, de hidrogênio e de oxigênio.
Detalhes do jato hipersônico ZEHST da EADS. (Foto: EADS) Clique para ampliar
Além disso, o ZEHST voará acima da atmosfera, a cerca de 32 quilômetros sobre do nível do mar, frente aos 11 quilômetros dos voos comerciais atuais e os 18 do supersônico anterior.
Essa particularidade o permitirá ‘não poluir a camada atmosférica’ e alcançar a velocidade de até 5 mil km/h, segundo Botti.
Quando alcançar os 5 quilômetros de altitude, três motores propulsados por uma mistura de hidrogênio e oxigênio serão acionados, auxiliados por um terceiro reator concebido a partir da tecnologia utilizada nos foguetes Ariane.
O avião atingirá então uma velocidade 2,5 vezes superior à do som, superior à do Concorde.

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