MUCHIILAS: Guerra Virtual!

Guerra ou divertimento? Detectando as diferenças.

O editor de fotografia Phil Coomes (do portal BBC) produziu um texto sobre uma questão muito interessante levantada pelo fotógrafo John Cantile: Devido ao sensível crescimento da qualidade gráfica, sonora e do progresso constante da simulação de combate virtual, seria possível os jogos de guerra gerarem o PTSD (post-traumatic stress disorder, ou Desordem de Stress Pós Traumático) nos jogadores?

Visando “apimentar” mais a discussão, Phil faz um breve comentário sobre sua última partida de Battlefield 3 (EA/DICE), dizendo que em decorrência dos barulhos das explosões, dos ruídos dos disparos, da velocidade e dinâmica do jogo e das “responsabilidades” do jogador no campo de batalha virtual, ele mesmo confessa que ficou um pouco “esgotado”.
Como reporter/correspondente de guerra, ele já passou por essa experiência acompanhando tropas em suas missões ao redor do globo, e a sessão do jogo certamente trouxe à tona um pouco dessas sensações, o que os psicólogos chamariam de “âncora”, quando algum estímulo traz de volta sentimentos já experimentadas pelo indivíduo em momentos anteriores.

Qual é a real?

Para ilustrar o texto, ele comparou fotos reais tiradas em locais onde ocorriam combates e comparou-as com do game ARMA 2, tornando-as o mais compatível possíel com as originais.

Compare a foto tirada pelo fotografo John e a do game ARMA 2

Particularmente achei a questão levantada muito interessante, pois só quem passou por uma “zona de guerra” para poder falar sobre o que é estar lá e que tipo de sensações traz à tona todos os sentimentos de estar no limiar entre a vida e a morte.
Deixo as fotos da reportagem para que os leitores do Sentando Dedo possam verificar a tamanha similaridade entre as reais e as virtuais.